sábado, 19 de maio de 2012

Noite no paraíso.

Postado por Aline Theodoro. às 21:44
Ela derramou a última lágrima e abriu um sorriso. Em questão de segundos estava vivendo numa dimensão completamente desconhecida. Estava escuro, era noite. As ruas da cidades estavam molhadas, as luzes estavam todas acesas refletindo as gotas da chuva que dançavam em seu rosto. Uma esfera que retratava esperança, um irreal tão acreditável, tão cheio de vida. Tantas vezes se importou com coisas que, agora, nesse momento não tinham significado algum. Tudo que importava era a chuva inundando o não tão notório corpo ali presente. De repente surge a companhia de uma alma repleta de alegria, e os dois pareciam bailar nas ruas daquela cidade. Que cidade? Não importava, era a cidade iluminada. E então entendeu a importância de valorizar cada dia, cada poesia, cada melodia pois a alegria segurava sua mão direita, a esquerda quem segurava era um tal de amor, na sua frente estava a grandiosa paz e sabe quem ela resolveu deixar para trás? A agonia... Abriu os olhos, e era dia. O sol ilumina seu rosto. Perguntou-se onde estava o paraíso que presenciou, onde estavam as ruas, onde estava a cidade. Agora só havia sol, deserto e a sensação de algo eterno. Não se preocupou, independente de ser noite ou dia, estava tudo bem.

0 Filosofadas legais.:

Postar um comentário

 

Meu arroto filosófico Copyright © 2012 Design by Antonia Sundrani Vinte e poucos