sexta-feira, 8 de março de 2013

A travessia

Postado por Aline Theodoro. às 23:43 0 Filosofadas legais.
Andei por lugares que nunca tinha passado antes. Lugares que jurava que nunca iria passar, pelo simples fato de sempre estar do outro lado da rua. De um lado da rua lá estava eu, coberta pela sombra e acomodada com o ar fresco, e do outro lado eu podia ver o sol queimando o concreto da calçada. Existiam pessoas lá, talvez meia duzia, não todas juntas, uma por vez, tentando chegar até mim... Isso me aconteceu milhares de vezes na vida, pessoa expostas tentando tocar num interior tão meu, tão sério, mas tão cômico também. Mas era triste estar na sombra, não pelo fato de você estar protegida, mas por não conseguir trazer as pessoas do outro lado pra junto a ti quando elas estavam lá tentando chegar até mim, estavam, até se cansarem e me deixarem vendo apenas o sol quente do outro lado da rua. Mas o que eu queria que elas entendessem é que não tinha como elas virem até mim e sim eu até elas, mas era árduo a travessia da rua. Mas o que acontece é que em um dia comum consegui sentir o sol ardendo contra minha pele a agonia tão confortante tomara conta de mim, e eu nem sei se queria mais a sombra de volta, pois eu nem sabia como tinha saído dela. E agora estou aqui totalmente exposta, e as outras pessoas? Não estão aqui, e nem no outro lado sombrio da rua, e eu não faço ideia de onde estejam, e talvez, eu nem queria saber.

domingo, 10 de junho de 2012

Lançaram-me peônias.

Postado por Aline Theodoro. às 21:33 0 Filosofadas legais.
Já falei que flores tem cheiro de morte? Agora é como se elas tivessem algum poder corrosivo.  Lançaram-me flores, flores com uma suavidade inexplicável. Mas afinal, suavidade não quer dizer presença. Só eu posso dizer o que aquelas flores me causaram. Recebi rosas numa manhã dessas, só eu posso dizer como os espinhos cravaram em meus dedos, nos meus punhos, e depois no corpo inteiro. Eu disse que odiava flores, mas como eu queria flores. Cara, dê-me peônias. Peônias azuis, isso existe? Caminhei no jardim dos meus sonhos, dentro do meu sonho, e então havia orquídeas por toda parte, eu não precise tocar nelas para que fizessem minha garganta arder, e então havia lágrimas escorrendo por um rosto tão inútil. Andei por todos os lugares possíveis, andei dentro da minha superfície. Sou eu todo esse lugar amontoado de desilusões, ou talvez expectativas ilusionistas. Tanto faz, não é? E tinha neblina refletindo meu caminho e meus olhos continuavam ardendo, inchados. Um homem veio em minha direção. Não trazia flores, não trazia nada. QUEM É VOCÊ? Berrei inúmeras vezes, não obtive resposta alguma. Nem com ele, nem com as flores. Todos se impregnavam em minha vida, tiravam tudo que eu tinha. CADA UM DELES, CADA UM DELES TIRAVA MEU TUDO. E então, estava eu aqui, vazia. E, cara, você não sabe mesmo como é se sentir vazio, é melhor ser torturado por qualquer sofrimento involuntário, qualquer sensação absurda do que não ter porcaria nenhuma dentro do teu peito. Em meio a neblina ganhei o verdadeiro beijo da morte. Mas foi porque eu deixei isso acontecer, deixei acontecer no momento que deixei um usurpador entrar em minha vida e roubar quase tudo, nada visível, de mim. Mas enfim, o que importa é o que está me rondando constantemente. Lançaram-me peônias. Aquelas que eu pedi, lembra? E você não vai acreditar, elas são as mais agonizantes.

sábado, 19 de maio de 2012

Noite no paraíso.

Postado por Aline Theodoro. às 21:44 0 Filosofadas legais.
Ela derramou a última lágrima e abriu um sorriso. Em questão de segundos estava vivendo numa dimensão completamente desconhecida. Estava escuro, era noite. As ruas da cidades estavam molhadas, as luzes estavam todas acesas refletindo as gotas da chuva que dançavam em seu rosto. Uma esfera que retratava esperança, um irreal tão acreditável, tão cheio de vida. Tantas vezes se importou com coisas que, agora, nesse momento não tinham significado algum. Tudo que importava era a chuva inundando o não tão notório corpo ali presente. De repente surge a companhia de uma alma repleta de alegria, e os dois pareciam bailar nas ruas daquela cidade. Que cidade? Não importava, era a cidade iluminada. E então entendeu a importância de valorizar cada dia, cada poesia, cada melodia pois a alegria segurava sua mão direita, a esquerda quem segurava era um tal de amor, na sua frente estava a grandiosa paz e sabe quem ela resolveu deixar para trás? A agonia... Abriu os olhos, e era dia. O sol ilumina seu rosto. Perguntou-se onde estava o paraíso que presenciou, onde estavam as ruas, onde estava a cidade. Agora só havia sol, deserto e a sensação de algo eterno. Não se preocupou, independente de ser noite ou dia, estava tudo bem.

domingo, 25 de março de 2012

Poesia cretina

Postado por Aline Theodoro. às 17:07 0 Filosofadas legais.
Orações masoquistas constroem a brisa
Disseram-me que tudo é passageiro e que somos turistas
Turistas da vida da fome de amor
Masoquistas fome também de dor

Quero um beijo na chuva
Tomar café ao amanhecer
Olhar nos teus olhos e ver
Que o teu beijo não era apenas pra me fazer crer

Crer que me queria
E que construíra a brisa
Fazendo-me escrever uma poesia cretina
Para ti que se enroscou em minha vida

Então tu rogas que me quer
Mas não parece que não me precisa
Me deixando pensativa 
Querendo-te e escrevendo essa poesia cretina

sexta-feira, 16 de março de 2012

Não gosto de títulos.

Postado por Aline Theodoro. às 17:41 0 Filosofadas legais.
Quanto tempo é preciso para perder a lucidez? Já se sentiu totalmente louco perto de todos os outros, ou totalmente deslocado? Mas isso não interessa o que eu queria dizer é que todos deveriam saber que nada é pra sempre. E daí? Sinceramente, não estou me importando muito, a verdade se perde, ou talvez ela incomode demais. Viver de ilusão dá vida, dá vida até quando conseguimos viver dela. Aí a gente cai e se machuca, se arranha, se desvirtua, mas depois estamos bem, e caímos de novo, e então é um ciclo estupidamente vicioso. Então porque não viver espiritualmente rebaixado, ou exaltado constantemente? É um mistério, se for ver isso a fundo, assim...
E então eu começo a perceber como eu falo coisas completamente sem sentindo, mas que sentindo tem cada palavra? Todos falam de amor, que sentido essa porcaria de palavra tem? Eu não sei, e nem gostaria de saber, sinceramente. Faço poemas de gavetas e prateleiras, eu escreveria cartas medievais constantemente se tivesse na época... Mas não estou, então eu escrevo um livro, mas queria escrever nas pedras... Ora eu sou só uma garota, garota... o quão suave isso soa? O que as pessoas pensam bem de mim, o que as pessoas pensam mal de mim, já significou muito, mas hoje os meus ideais são diferentes. Viverei pra mim, assim sozinha, deixarei minha mente comandar meu corpo, e pela primeira vez tentar descobrir se eu sou racional ou não. Por que então todas essas emoções? Sinal de fraqueza - já falei isso milhares de vezes, mas não é apenas os sentidos cegos e incompreensíveis pedindo pra sair, pedindo não, estalando sobre minhas artérias, sufocando e ressecando minha garanta formando uma dor, que confesso, masoquista. Dai alguém solta a palavra vulnerabilidade. O que eu posso definir com isso? EU. Eu mesma, toda sem saber de nada. Sei de tudo, sei de nada, isso é o mesmo que  fingir que está vivendo. Mas não sei, eu acho que vivo demais, sou intensa, talvez. Vazia ou intensa? E eu estou aqui falando, falando tudo, mas não dizendo nada. Será que vão entender o que quero passar? Se não entenderem também não faria diferença, são só meu sangue correndo pelas veias, e talvez até pulsando, é apenas vida.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Postado por Aline Theodoro. às 17:06 0 Filosofadas legais.
 E então eu ouço uma canção que se encaixa em perfeitamente em mim. As lágrimas quentes sempre disputam uma corrida em meu rosto, fazendo minha garganta queimar. Então eu tento criar uma melodia no violão, fico cantarolando músicas do Caetano Veloso, e passando em minha mente citações de Caio Fernando de Abreu. Então eu vejo fotos de um casal europeu, e fico querendo um beijo quente sendo molhada pela chuva gelada. Mesmo assim eu quero abraços num dia frio. E daí? Alguém poderia telefonar tentando explicar o quanto me ama. Mas não era eu quem dizia que amor não existe? Talvez exista, mas apenas uma vez. Só uma pessoa pode ser o amor da sua vida. Aquela pessoa que te deixa fissurada com apenas um sorriso, e te faz sentir um frio irrelevante e tão bom na barriga. Nunca senti, mas como eu sei disso? Lendo uns livros por aí, ouvindo umas músicas e assistindo aqueles filmes que sempre me fazem chorar. Mas nada parece concreto; é por isso que choro nos dias de angústia. Então estou embaixo do chuveiro, a água quente inundando meu corpo, meu choro é agonizante. Sei lá, meu corpo desliza na parede fria até o chão, e as lágrimas quentes se misturam com a água. E única coisa que espero é que tudo desça pelo ralo. Quantos amores eu já tive? Ah, só tentativas fracassadas. Só queria achar a felicidade. 
Daí vem um trecho de Morangos mofados (Caio F.)
- Você tem algo em mãos agora.
- Eu?
- Eu.
Isso é tão doce, mas tão doce que tenho vontade. Não de ter alguém em mãos, mas de conseguir me entregar. E será que sou forte? Será que vou aguentar quando alguém tentar e conseguir destroçar meu coração?

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Postado por Aline Theodoro. às 13:04 0 Filosofadas legais.
Qual é o preço de uma lágrima? Quanto vale os sentimentos e as sensações dentro de mim? E se eu estivesse chorando por amor, ou então por dor? E se eu dissesse que não que não acredito no amor? Quantas vezes você amou? Quantas vezes alguém fez você perder o ar? E se eu dissesse que isso nunca aconteceu comigo? Eu seria menos fraca e mais forte ou mais forte e menos humana? Se eu lutasse por amor, se eu deixasse as coisas como estão, faria diferença? Tudo parece tão bem e de repente tudo muda. O mundo caí, sabe? Muitas vezes alguém poderia ter dado certo mas por algum motivo as deixamos partir e hoje essa pessoa parece não sentir nossa falta. Isso dói, não dói? E se na realidade não doesse nada? Se fosse tudo uma mentira? Se eu fingisse amar, se eu fingisse sentir, se eu pudesse olhar nos olhos de alguém mentindo sem a maior preocupação? Eu também poderia estar dizendo a verdade, não se pode saber. Eu poderia também estar dizendo que não acredito no amor, que nunca sofri, que nunca vou amar, nunca me machucarei pra me proteger. Poderia estar dizendo várias coisas sem sentindo para te fazer entender que não sou mais ou menos louca que os amantes que esperam um brilho no olhar da pessoa amada. Ou então aquelas pessoas que vivem esperando o amor verdadeiro. Não costumo me iludir com palavras, mas isso não me deixa imune de quebrar meu coração. Não me faz diferente, pois eu também posso chorar ouvindo uma música desconhecida no rádio, eu poderia escrever melódias ou poesias olhando o luar. Nada disso me faz diferença, O amor é mesmo real? Sou eu quem tenho que responder essa pergunta tão atormentadora? E se fosse possível responder?

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Areia movediça.

Postado por Aline Theodoro. às 00:39 0 Filosofadas legais.
Já está de manhã, e na verdade eu nem dormi. Talvez porque sonhar, agora, não seja uma boa ideia. Estou fora de casa e isso não é reconfortante. E que diferença faria? Estou deliberadamente sonhando acorda nesses últimos dias. E acredita? O ano está acabando e sinto me com tanta vontade de renovar minha vida. Talvez seja a sensação de um novo ano pela frente, ou simplesmente seja porque esse ano coisas não me orgulharam. Mas o pior é que tudo estava caminhando no lugar. Bom, nem tudo, mas eu estava controlando. Mas, agora, é como se tudo tivesse saído do controle. O complexo de solidão, talvez até uma rejeição ou até mesmo a tristeza de não poder realizar um sonho. Mas que seja tive sim minha muitas conquistas, mas é impossível estar bem sempre. E estou cansada disso, talvez, eu não aceite essas mudanças.
Tantos anos atrás e minha vida estava completamente diferente, quando digo completamente é porque não restou nada. E eu não sinto saudade dela, ou talvez sinta sim. Mas tantas coisas boas aconteceram nesses anos que eu não poderia deixar de viver. Mas e minhas escolhas erradas? Não adianta dizer que não me arrependo de nada, nem tudo foi glorioso. Que pena, mas está de manhã. Costumei dizer que a felicidade vinha pela manhã. Lágrimas pela noite, sorrisos ao amanhecer. Mas e se as lágrimas durassem um período maior? Pois essa noite eu não dormi. Mas não estou chorando, nem ao menos sangrando por dentro. Não sinto nada, sem lágrimas ou sangue dentro de mim. Talvez seja essa a pior sensação de todas, não ter nada pra compartilhar contigo mesmo. Deve ser, então, esse o motivo de eu estar tão desesperada e tentando achar soluções para as coisas se encaixarem. Pior é que sinto como se eu tivesse numa espécie de areia movediça, quando mais me movo me afundo mais.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Postado por Aline Theodoro. às 20:19 0 Filosofadas legais.
Não tem como escrever, quando as coisas martelam aqui dentro.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

...

Postado por Aline Theodoro. às 15:48 0 Filosofadas legais.
Só seguirei minha vida, quando você seguir a sua. Dói falar assim, porque parece que você já passou a seguir a sua faz é tempo, e mesmo assim eu ainda penso. Penso e não penso, penso quando não quero pensar, não penso quando me distraem. Um outro alguém pra mim, um outro alguém pra você, como se isso fosse possível pra mim. É claro que é, mas agora não. Agora eu só estou sentindo os sintomas da perda, e isso dói, isso corrói, isso destrói. Destrói cada vez mais, pois já estou quase no ponto mais vulnerável. Foi isso que me deixou fraca, o início e o fim, do início ao fim.

E eu, realmente, não sei como terminar esse texto, nem como desenvolvê-lo. Afinal eu nunca sei de nada. Nada a respeito disso.

domingo, 20 de novembro de 2011

O que te definirá?

Postado por Aline Theodoro. às 17:15 0 Filosofadas legais.
As coisas que você diz, o que você faz, ou o que você pensa? Você pode estar fingindo o tempo todo, ou não. No final o o que vale é o que você é, não o que você tem ou o que você pode fazer. Não deixo me comprarem, mas as pessoas não vêm o verdadeiro valor. É, simplesmente, assim. Jogue o casulo fora, está na hora de voar.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Porcarias

Postado por Aline Theodoro. às 16:37 0 Filosofadas legais.
E não tem como, nunca nada estará perfeitamente bem. Sempre terá pessoas que vão deixar você pra baixo, sempre terá momentos que te fará corroer de uma possível decepção. As coisas podiam não ser assim, mas disserem que para saber o que é felicidade tem de viver um pouco da tristeza. E quando aquela pessoa te esquece mais rápido do que você imaginava? Mas isso é o de menos, você só queria alguém pra contar, alguém que venha a falar com você, apesar de ter barreiras para ela estar ao seu lado, mas ela está lá. Barreiras, elas podem ser mais difíceis de conseguir desfazer do que pensamos, ou do que fazemos parecer. Eu queria poder sorrir sempre, mas existe algo sufocante, que faz minha garganta arder, e todas essas coisas estúpidas, que me impedem de tal coisa. Só queria que as pessoas não desistissem de mim, não tão fácil. Ah, cansei de reclamar, talvez seja a hora de agir, mas não há opções. Não tem como agir, não tem como fazer algo acontecer. E eu talvez nem me importe, talvez você não se importa, e será isso que vai me trazer paz. Não sei.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Eu não gosto de flores.

Postado por Aline Theodoro. às 14:34 0 Filosofadas legais.
Eu não gosto de flores, não suporto romantismo ou cortesias. Odeio quando me irritam, quando ficam me sacaneando, quando não concordam com a minha opinião neurótica. Mas você podia me dar flores e ser um pouco gentil, podia ficar horas me irritando e não concordar com nada, nada mesmo, que eu disser. Só pra me contrariar, bem no fundo eu ia gostar, só por ser você;

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Gavetas e prateleiras

Postado por Aline Theodoro. às 15:30 0 Filosofadas legais.
Aonde foi eu que perdi
O meu incompleto coração
Aonde foi que eu deixei
As partes confusas de uma traição

Abri todas as gavetas
Mexi até nas prateleiras
Ouvi ele gritar
Mas não consegui encontrar

Será que um dia o tive em mãos
Já sentira a palpitação
Ou só é um grito nostálgico
Que ando escutando na escuridão

Estou toda, toda hora
Batendo em uma porta
Vasculhando gavetas
Mas só encontro restos de cartas pretas

Perdão por perdê-lo
Perdão por nunca tê-lo
E o meu amor que vale nada
Sou uma dama inconsolada

Não, não tem como amar
Não tem como o coração encontrar
Não existe moradas, só uma casa abandona
Sem gavetas, prateleiras, nem amor, nem amar

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Corpo & alma;

Postado por Aline Theodoro. às 14:38 0 Filosofadas legais.
Queria ter uma inspiração. Queria amar, amar incondicionalmente. Queria até mesmo sofrer diante dos desprazeres do amor, mas faria de tudo, de tudo pra ter amor. Ouvi dizer que amor dói, mas dizem também que é de uma virtude inexplicável, acho que toda dor do mundo não seria capaz de apagar um amor verdadeiro. Digo que não acredito em amor, talvez eu acredite, é que parece tão distante de mim. E acho que isso é ainda mais doloroso. Queria poder esquecer esse mundo, ter uma base em algo, em alguém. Queria depender de alguém. Queria que alguém fosse o motivo do meu sorriso, não sei se isso é uma virtude que apenas alguns conseguem desvendar o mistério da posse, mas eu quero pra mim também. E além de tudo eu faria que isso durasse pra sempre, ou pelo menos que deixassem marcas imutáveis em mim. Algo carnal, algo espiritual, corpo e alma, pra sempre e sempre. Felicidade, poder sorrir no fim de tarde, com alguém ao lado, é um conforto que gostaria de ter. Sei lá, sentir os pés fora do chão, não importa o tamanho da queda, acho que tudo valeria a pena, não sei nem qual é a sensação mas é algo que anseia dentro de mim.. Amor, amor, amor, para sempre, e com isso não preciso mais de nada.
 

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