quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Postado por Aline Theodoro. às 17:06
 E então eu ouço uma canção que se encaixa em perfeitamente em mim. As lágrimas quentes sempre disputam uma corrida em meu rosto, fazendo minha garganta queimar. Então eu tento criar uma melodia no violão, fico cantarolando músicas do Caetano Veloso, e passando em minha mente citações de Caio Fernando de Abreu. Então eu vejo fotos de um casal europeu, e fico querendo um beijo quente sendo molhada pela chuva gelada. Mesmo assim eu quero abraços num dia frio. E daí? Alguém poderia telefonar tentando explicar o quanto me ama. Mas não era eu quem dizia que amor não existe? Talvez exista, mas apenas uma vez. Só uma pessoa pode ser o amor da sua vida. Aquela pessoa que te deixa fissurada com apenas um sorriso, e te faz sentir um frio irrelevante e tão bom na barriga. Nunca senti, mas como eu sei disso? Lendo uns livros por aí, ouvindo umas músicas e assistindo aqueles filmes que sempre me fazem chorar. Mas nada parece concreto; é por isso que choro nos dias de angústia. Então estou embaixo do chuveiro, a água quente inundando meu corpo, meu choro é agonizante. Sei lá, meu corpo desliza na parede fria até o chão, e as lágrimas quentes se misturam com a água. E única coisa que espero é que tudo desça pelo ralo. Quantos amores eu já tive? Ah, só tentativas fracassadas. Só queria achar a felicidade. 
Daí vem um trecho de Morangos mofados (Caio F.)
- Você tem algo em mãos agora.
- Eu?
- Eu.
Isso é tão doce, mas tão doce que tenho vontade. Não de ter alguém em mãos, mas de conseguir me entregar. E será que sou forte? Será que vou aguentar quando alguém tentar e conseguir destroçar meu coração?

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