quarta-feira, 6 de abril de 2011

Dom Quixote.

Postado por Aline Theodoro. às 18:22
   Pessoas se prendem ao senso prático, e vivem com os pés no chão, nunca tiveram a liberdade e capacidade de sonhar e entrar dentro de um romance, de um conto, de uma história. 
   O que nos garante que a nossa imaginação não é real? Tudo que se cria e se desenvolve faz parte da realidade. Ser faixado como louco por apenas não ter medo de viver, de se emocionar, de ver as coisas de uma maneira, estranhamente, diferente. Confundir gigantes com moinhos, ovelhas com guerreiros, plebéias com nobres princesas. É tão irracional, mas tão incrível. Incrível, pela generosidade, compaixão e vontade de fazer o bem, mesmo não tendo tanto sucesso nesta tarefa. Quantos coisas fazemos e aparenta ser tão normal e aos olhos da sociedade é uma completa patavina? Quantos vezes nos passamos por uma farsa tentando deixar transparecer a sinceridade? 
  Pessoas precisam aprender a ser mais quixotenas. Ir a luta(literalmente), por um amor platônico, pensar na linda donzela durante todos os combates. Querer salvar os necessitados, a plebe, e atacar os cavaleiros andantes farsantes. Querer derrotar o feiticeiro que distorce tudo o que você vê, e te faz parece louco, desesperado, aquele que transforma os gigantes... em moinhos.
  Precisamos ser um cavaleiro andante, como nosso próprio nome, inventado, completado com nossa origem. Com o nosso escudeiro ao lado. Com a nossa lança quebrada e velha, mas eficiente. Com um motivo pra lutar. Com um amor, cego, cego amor.

"Um cavaleiro andante sem amores era uma árvore sem frutos, um corpo sem alma." (Dom Quixote, Miguel de Cervantes)

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