terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Uma vírgula.

Postado por Aline Theodoro. às 07:44
Não gostaria, de forma alguma, colocar um ponto na minha vida. Não iria ter paciência, e nem seria justo eu “começa-la” novamente. Por mais que todo o passado, que não tem nada de tão errado assim, me incomode, eu não posso deixar nada para trás. Ah, sempre tão insatisfeita com tudo, talvez não. Só quero mais uma oportunidade, para conseguir apagar todos os fantasmas da memória.
Uma vírgula. É isso do que preciso, não preciso mudar a forma das ocorrências, e, sim, seu contexto e, principalmente, a forma apresentada. Não é preciso sair da realidade, somente é necessário variar. Tudo tão monótono, que acaba se tornando retórico e inabalável. 
Por mais que me corra a vontade de fugir todas as manhãs, sei que está acabando. Acabando essa sensação que sufoca. Sei que não vou mais precisar prender-me em pessoas, muito menos em conceitos. Nem sei o que faço, ainda, aqui. Talvez esteja esperando a esperança ascender novamente, pra que eu possa mudar partes de tudo isso. Sei, não.

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