terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Colecionadores.

Postado por Aline Theodoro. às 07:42
A tendência da dor é simplesmente ela mesma. É um ato inevitável, para cessar uma dor é preciso saciar outra. Talvez a maneira bruta que cada pessoa desenvolve seja semelhante a sua dor, e isso não é, de fato, errado, porque é a verdadeira forma de proteção. Pensei muitas vezes, que conseguiria desvendar a cabeça de cada pessoa em minha volta, mas aprendi que isso é aquilo que costumamos chamar de impossível, tão impossível quanto a maneira que eles tentam desvendar meus ideais, que para eles não passam de conceitos, e na maioria das vezes, ou sempre, estão errados por completo. Uma coisa que eu venho trabalhando, é não ser o que dizem, porque somos tão influenciados e complexados nas palavras de ambos, e por consequêcia esquecemos de exercer nossas verdades.
É como um grande vácuo no peito: cansar de todos as sua volta, e absorver pensamentos e ideias brutos, sem a menor sensibilidade. Na verdade a sensibilidade sempre estará, de alguma forma, engendrada dentro de mim, mas estou rejeitando-a ultimamente. As dores nos deixam mais atentos, menos alienados com todos os males em nossa volta, por isso o melhor a fazer e esquecer a sensibilidade e se concentrar nela - na dor. 
Somos colecionadores anônimos. Colecionadores de toda essência maligna que nos faz amadurecer. E por mais que isso nos faça mal, estamos à procura de mais. Até conseguirmos reverter a tendência.

0 Filosofadas legais.:

Postar um comentário

 

Meu arroto filosófico Copyright © 2012 Design by Antonia Sundrani Vinte e poucos