sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Eu não posso fugir.

Postado por Aline Theodoro. às 13:34
E, então, eu sentei no chão do banheiro com a água se apossando do meu corpo e de minhas dores. 

Ninguém sabe e nem acredita em como dói, sentir o desrespeito das pelas pessoas qual um dia dera um pequeno e insignificante ato de confiança(ainda assim, confiança). É sentir-se como se não se encaixasse mais. E, agora, meu corpo inteiro lateja, e as minhas lágrimas saem sufocadas, e minhas palavras estão entre soluços.

Não sei se seria muito ou conveniente querer um pouco mais de sensibilidade nos olhos das pessoas quando olham pra mim. E me sinto como se não demonstrasse precisar de importância alguma, como se eu fosse algo que não devessem se preocupar. Como se todos os meus mais tímidos sentimentos fossem inválidos. Agora, sinto vontade de fugir, porque não consigo entender nem encontrar respostas para tantas atitudes e gestos imundos assim, é um tipo de coisa que eu nunca praticaria nem se o ódio me possuísse.

Estou sendo muito forte e estável, mas hoje minhas lágrimas denunciaram um sinal de fraqueza. Não eram só lágrimas, eram dores que brotavam na engenhosa comunhão entre os olhos e o coração.
 Não sei se consegui extrair toda agonia, toda malícia que hoje vi.

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