Ao som de uma música acústica, como qualquer outra vitroleira, consigo sentir o vazio, um arrepio. Imagino todas as coisas que poderia ter, mas não tenho. Coisas que pessoas possuem e eu não. Me pergunto se viver é somente isso, mas sonho tanto. Tanto! Talvez devesse me comprometer mais, talvez eu devesse insistir mais.
Invento cenas, melodias, romances, histórias e contos em minha mente. Transformo a realidade e não deixo, involuntariamente, meus ideais serem exibidos em excesso. Sinto-me tão estranha diante das pessoas, fazem-me sentir tão alienada, tão diferente. Mas o problema é que pessoas não respeitam as outras, julgam tanto a aparência e até mesmo a ingenuidade de uma pessoas, e não se importa com como isso pode corroer o receptor.
Talvez eu pudesse sair daqui, ir pra um lugar onde tenha terra molhada, onde me integre e sinta o cheiro da grama. Um lugar onde eu possa recomeçar, e poder ouvir minhas melodias naturais, onde eu posso desfrutar cada sabor, cada conceito, cada tese que tenho. E chegar a conclusão que, às vezes, ser diferente é ser especial, é guardar uma alegria interior que ninguém possa rouba-la de você; uma alegria que vem de dentro.
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