sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Uma casinha na colina.

Postado por Aline Theodoro. às 10:51
Eu gostaria de morar na colina. Para me distanciar um pouco de tudo. TUDO. Eu não sei se sentiria saudades, talvez um pouco de remorso por não conseguir reverter as dores. Talvez um pouco de arrependimento por ter deixado tudo pra trás. E, pode ser que, eu não sinta nada. NADA. 
Chegou a hora de me desfazer de tudo, está na hora de praticar o desapego.Mudar-me para a colina, e talvez forçar meus sentimentos à morte. Fazer cada um deles cessar, pois na verdade nem sei o que sinto, e o meu medo é de já não sentir nada. Toda a vontade de aniquilar as minhas emoções e por que eu quero que elas cresçam mais. Eu quero ser profunda, e não tenho medo da dor, a dor passa. E sempre pela manhã, a felicidade desabrocha.
Eu sei que tenho muito medo, mas eu prometo a não sei quem, talvez para mim mesma, que dessa vez vou expor tudo pra fora, mesmo tudo estando por trás de um neblina. E, simplesmente, não há benefícios de querer habitar a colina.  Na verdade eu não gostaria, eu preciso, preciso disso para me esconder. Mas não posso me esconder, então não é disso que preciso. Tem uma hora que as coisas parecem tão confusas, tão vazias. Não sei se o que estou passando agora é desleixo, receio, medo, orgulho ferido, esperança sem direção, ou uma paixão secreta.
Talvez eu seja profunda, talvez eu nem ao menos precise da colina. Talvez eu não precise afogar, matar, aniquilar meus sentimentos. Eu só preciso de uma direção, e também pode ser uma coisa de momento. Claro, entendo melhor que ninguém ter um coração instável.
Não sei, talvez eu precise da colina. Talvez não. Só sei que, a única coisa que preciso deixar para trás agora, são meus pensamentos contraditórios.

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