Um texto não-literário é a junção de informações verdadeiras, sem qualquer tipo de modificação entre a realidade.
Tudo que escrevo, tudo que sinto, tudo que transmito é real pra mim. Sinto que é verdadeiro. Mas tudo que eu passo pessoalmente para as pessoas podem ser uma farsa. Sorrir, pra mim, já não é um fato tão verdadeiro, é só uma maneira de disfarçar a angústia.
Já pensei na possibilidade de sentimentos serem imaginários, de sermos vazios, cinzas e estáveis. Mas é cativante como a dor machuca, a paixão arde, o ódio corroe e o amor encanta. Não tem como enganar a mente, o coração, não somos altamente persuadidos assim. Mas tudo passa tão rápido, ou não tão rápido assim. Como pode alguém chorar por três noites consecutivas e ainda conseguir sorrir? Me senti derrotada, mas alguma força maior não me deixa esquecer de levantar. E isso me deixou intrigada.
Talvez os sentimentos não sejam imaginários, e sim o mundo. Podemos ser fantoches mal conduzidos pela vida. E ainda pode ser que tudo seja real, não é importante para a sociedade e sim para o indivíduo que sente, que fala, que pensa, que inventa; Isso aqui é verdadeiro, e não importa o quanto eu invento coisas pro meu mundo, dentro de minha mente dispersa tudo se relaciona com a realidade.
E, no fim a vida nos engana mesmo assim, e não importa se os fatos são fictícios ou verdadeiros. É bom não julgar, pois o real pra mim não é o real pra você. Assim como uma história pra mim podem estar cheia de heresias, as minhas também podem. Mas os meus sentimentos não, isso torna tudo real.
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