quarta-feira, 9 de março de 2011

Numa catedral de São Paulo.

Postado por Aline Theodoro. às 17:08
Parei, então, na frente de uma igreja. Estava eu, fugindo. Fugindo da dor, da falsidade, das impurezas. Sentei nas escadas da catedral e chorei piedosamente. Era raiva, rancor e até mesmo ódio. Não aguentava mais as interrogações em minha cabeça, ela está tão cheia de dúvidas, incertezas e divergências 

A tendência é piorar, não é? O que será então dessa fagulha em meu peito? Que em todo momento arde, queima, grita, gela, silencia e adormece. Não sei o que pensar do amanhã, talvez seja melhor descartar o futuro, e esquecer o próprio presente já que o passado está mais que enterrado. 
Quem é que pode respeitar o presente se ele está tão cheio de angústias?

Não há mais pra onde fugir. Agora tudo está em jogo, tudo está no centro, então o melhor a fazer é fechar os olhos e tentar ampliar o resto de fé que há em mim. É tão estúpido falar em fé agora, mas parece que é o único sentimento aconchegaste e verdadeiro que me resta. 

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