quarta-feira, 18 de maio de 2011

Porão de emoções.

Postado por Aline Theodoro. às 19:21
   Se quiser gritar, grite. Chorar, chore. E assim sucessivamente. A minha vida é muito mais que isso, é tudo simplesmente intenso. Estar com um blusão do pai significa muito mais que o significado. Ver um pássaro voando é muito mais que a visão, é a sensação de liberdade. Sorrir não é tão simples, pode estar escondendo diversas realidades. Chorar, estar diante de uma crise existencialista pode não ser tão prejudicial assim.
   Pessoas andam querendo ser iguais, querendo falar sobre os mesmos assuntos, querendo desligar a parte central, sua parte. Mas acabam sempre sendo as mesmas pessoas egocêntricas. Egocentrismo não é um defeito, nem um benefício. É algo que nasce com cada um, pois ninguém pode estar canalizado com o ponto de vista, emoções e conexões de outras pessoas. Por isso somos tão egoístas. Não tão egoístas, mas achamos sempre que estamos no centro, é esse o motivo de intensificarmos qualquer tipo de problema e não vemos que o que temos de mais intenso somos nós. E eu não tenho vontade de me canalizar e me influenciar com os conceitos de outras pessoas, e não me importo de parecer, ás vezes, alienada. Sou, totalmente, antenada no meu porão.
  Meu porão abrange diversas características: ele pode ser frio, mas sempre tem uma fagulha torturante ao lado esquerdo; ele contem peças que fingem ser o que não são; móveis deformados; paredes mofadas; uma cama confortável e aconchegante; uma lamparina que ascende de vez em quando;
  Sensações fazem partes do porão. Algumas vão tentar destruí-lo, outras vão tentar reformá-lo. E mesmo se ele estiver totalmente aos pedaços há uma luz que nunca vai se apagar, aquela pequena fagulha ao lado esquerdo.

1 Filosofadas legais.:

Bruno Moura on 18 de maio de 2011 às 22:00 disse...

Agradeço pela sua atenção e comentário nas Flores.

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